Confira a segunda edição da “Minha Vida e a Corrida”. Acompanhar depoimentos reais dos nossos alunos e quem sabe não se anima a começar a treinar?!
Nome: Maria Luiza Nogas
Apelido: Malu
Categoria: 55-59
– Descreva um breve resumo “você x atividades físicas”:
Pratiquei hidroginástica durante 15 anos, mais por necessidade de estar fazendo alguma coisa do que por realmente gostar. Em 2010, parei temporariamente, para elaboração de trabalho de conclusão de curso de uma nova graduação que fiz, e não voltei.
– Como começou a relação “você + corrida”, e quando foi?
Minha relação com a corrida começou dentro de casa, mas eu ainda não sabia. Eu via meu filho sair para treinar, treinar, correr… E quando ele dizia que foi “correr” eu não conseguia imaginar a dimensão do que era uma corrida. Um dia, ele me inscreveu numa caminhada da SMELJ e então, vi as pessoas correndo. Um bando de loucos, pensei. Depois, outra caminhada (do SESC).
Em maio de 2012, para a estreia da Tenda G5, ele me inscreveu no Circuito da Lua Cheia. Eu achava que era para mais uma caminhada. Mas… não tinha caminhada. Foi dada a largada. Minha nora também estava e iniciamos num trote leve. Logo, ela falou que ia acelerar e foi. Eu fiquei para trás. E fui, no maior sufoco. Sentia todo tipo de dor, todo tipo de medo. Até medo de cair ou ser “atropelada” por alguém, pois, por entre as árvores era muito escuro. Para mim, parecia uma boiada desembestada. Enfim, a linha de chegada. E cheguei “viva”. Quando vi o resultado, eu nem era a última da categoria?! O tênis que usei não era de corrida, a calça também não. Como estava muito frio, estava com cacharrel preta por baixo da camiseta. Resumindo: quase morri de calor.
Meu filho falou que eu precisava treinar (mas eu nem estava pensando em continuar). Mesmo assim, comprei um tênis. Consegui fazer um único treino (G5, é claro) e lá fui eu para a próxima Corrida da Lua. Subi uma posição, pareceu-me um sonho.
Consegui fixar um dia de treino por semana e procurava não faltar. Fui melhorando e já não sentia tantas dores. Além da Corrida da Lua mensal, fui timidamente, participando de algumas provas. E o gostinho de querer mais foi tomando conta de mim.
Participar de 08 etapas da Corrida da Lua e conseguir o segundo lugar na categoria foi muito especial.
– Quais suas maiores dificuldades no início?
Misto de medo, insegurança, de achar que já não tinha mais idade para começar e outros detalhes já citados acima.
– O que mudou na sua vida nos últimos 12 meses por causa da corrida?
A Corrida me propiciou mais qualidade de vida. O ambiente livre, parques, bosques, conhecer pessoas, lugares não tem preço. Mais preocupação com meu próprio bem-estar para estar sempre bem para poder correr.
– O que a corrida representa hoje na sua vida?
A corrida representa a oportunidade de vislumbrar novos horizontes, de buscar sempre a melhoria contínua, de não fraquejar diante dos obstáculos e das adversidades, de ousar sonhar com o impossível.
– Qual foi sua primeira prova e o tempo?
51ª etapa do Circuito da Lua Cheia, em 09/05/2012 em 36:15 (ritmo 8:25) – (108º de 137)
– Qual foi a última prova e o tempo?
62ª etapa do Circuito da Lua Cheia, em 24/04/2013 em 25:36 (ritmo 5:57) – (37º de 197)
– Bate pronto:
Ritmo = buscando o equilíbrio
treinos = necessários e indispensáveis
5km = tímidos ainda
10km = meta arrojada
melhor prova = a próxima
clima = temperado
dores = superação
pensamento quando corre = Com a graça de Deus, eu vou conseguir!
– Uma mensagem para aqueles que ainda estão com preguiça de treinar:
Se você está lendo estas palavras, já está no caminho. Mas não fique apenas na curiosidade. Saia do sofá e venha treinar conosco. Eu garanto que sua vida nunca mais será a mesma.
Valeu Malu! Dando sequência a nossa série e falando bonito! É isso aí, TODOS podemos, é só COMEÇAR! Gostou? Deixe um comentário. Se animou? Para de arranjar desculpas e vem treinar com a gente!
Estamos iniciando hoje uma nova série de reportagens, “Minha Vida e a Corrida”. Você vai poder acompanhar depoimentos reais e quem sabe não se anima a começar a treinar?! Vamos conhecer um pouco mais sobre a vida dos alunos, e tornar possível que todos se conheçam melhor também, afinal, durante os treinos o bate papo as vezes é muito rápido. Então fique ligado, que a próxima vítima pode ser você! Luizz e Gustavo
Nome: Luiz Francisco de Souza
Apelido: Luizz
Categoria: 35-39
– Como começou a relação você + corrida, e quando foi?
Tudo começou exatamente no dia 1º de janeiro de 2012. Estava “flertando” já algum tempo antes com as corridas. Mas naquele início de ano decidi que começaria a correr seriamente, sem aquela conversa de começar e parar. Estava na praia e fiz meus primeiros 4 km (+-), um tanto correndo, um tanto caminhando e nos últimos 800 metros peguei uma tremenda chuva. Quem começou assim, aguentaria qualquer coisa!
– Quando e porque você resolveu procurar uma Assessoria Esportiva?
O meu pastor tinha a ideia de agrupar pessoas que correm. Ao ver a minha disposição, pediu que eu procurasse orientação a respeito. Tentamos algumas assessorias, mas não conseguimos montar o grupo. Nesse período eu conheci o Gustavo pelo aquecimento em uma etapa do Circuito da Lua Cheia. Gostei da proposta da G5 e embarquei na onda.
Hilma, Luiz e Anderson – Chegada Rio Mafra 2013
– O que mudou na sua vida nos últimos 12 meses por causa da corrida?
Joguei fora uns 15 quilos. Tornei-me mais disposto. Fiz muitas amizades. Visitei cidades diferentes. Aprendi que o impossível é temporário. Aprendi que se hoje posso algo, amanhã poderei mais.
– O que a corrida representa hoje na sua vida?
A corrida tem alguns significados para mim. É uma forma de demonstrar meu estilo de vida. Nela eu tenho a oportunidade de experimentar sensações que me auxiliam na vida. Nela eu posso refletir, sobre ela eu posso avançar, com ela eu posso impactar. A corrida para mim não é apenas conseguir o melhor tempo. Mais importante é demonstrar um carinho sincero e sem interesses com outras pessoas que também correm. Se Deus falar comigo: “Dá atenção pra aquele alí” eu obedeço e sempre o resultado é positivo.
– Quais seus objetivos para os próximos 12 meses na corrida?
Hoje não consigo pensar além de 17 de novembro de 2013. Neste dia quero concluir bem a estreia na Maratona de Curitiba. Depois? Alguma viagem a passeio com a família com uma prova interessante no roteiro. Ah, e quero consolidar minha esposa no “mundo das corridas”.
– Bate pronto:
1. melhor prova: Com recorde
2. melhor treino: Completado
3. 5km: Gás total
4. 10km: Queridinha
5. 21km: Cabeça
6. clima: Fresco
7. seu corpo: Perfeito
8. pensamento quando corre: Louvando eu “conseguirei”
9. 2012: Sub 50 nos 10 km
10. 2013: Maratona
11. 2014: Copa da Mundo (rsrs)
Valeu Luizão! fazendo a estreia da nossa série! E você, gostou? Deixe um comentário. Se animou? Vem treinar com a gente!
E aí, você já viu, já conhece ou sabe o que é um Kettlebell? Bom, vamos partir do início então.
Histórico
O Kettlebell (KB) é um peso de ferro fundido com uma alça. Sua origem pertence ao mundo Antigo, sendo que os homens da época usavam o KB para demonstrar sua força, participando de exibições e jogos de competição, isto há mais de 300 anos. A história relata a presença dessas atividades na Europa, porém, foi na Rússia, com o nome original de Gyria, no século XVIII e XIX, que os Kettlebells começaram a revelar seu verdadeiro significado na aquisição de força e resistência.
Pavel Tsatsouline foi o grande responsável por divulgar essa “arte” nos Estados Unidos em meados do ano 2000, e lá ganhou esse nome pelos significados de kettle = chaleira, bell = sino, pelo seu formato. No Brasil a modalidade é relativamente nova e ganhou muito espaço e mídia no último ano, através de resultados excelentes com atletas de diversas modalidades, desde lutadores, surfistas até os corredores. O Kettlebell pode ter diferentes pesos e tamanhos. Originalmente a medida de peso usada pelos russos era a de um (1) pood, que equivale a 16 Kgs, e os pesos eram classificados com 1, 1 ½, 2 e 2 ½ poods, hoje no Brasil você encontra uma variedade ainda maior de pesos, de 4kg à 32kgs, de 2 em 2 quilos.
Resultados e vantagens
Os exercícios com o Kettlebell aceleram o metabolismo, trabalham e definem o corpo como um todo, e você pode treinar em qualquer local, deslocando-se facilmente com os pesos. Algumas pesquisas já estão sendo feitas com os KB’s, e estima-se que um treino de 20 minutos com o acessório queima quase 300 calorias, além de desenvolver várias capacidades do corpo, como potência, força, agilidade e equilíbrio, favorecendo também a integração muscular.
O KB fica em vantagem sobre o treinamento convencional pois a maioria dos exercícios trabalha as cadeias musculares e não apenas os músculos de forma isolada, além de exercitar tanto os músculos superficiais (como na musculação) quanto os mais profundos (a exemplo do pilates). A explicação vem do próprio formato, pois o centro de massa do KB não está distribuído igualmente e os músculos estabilizadores têm de trabalhar mais para compensar esse desequilíbrio. Ao fazer um movimento com os membros superiores, por exemplo, músculos do abdômen e dos glúteos também são recrutados.
Kettlebell na G5
Desde 2011 quando iniciamos os trabalhos com corredores, nosso aluno Leonardo, que residia em SP já conhecia o equipamento através da CrossFit SP, e trouxe para o dia-a-dia dos treinos dele. Partimos de um KB “sustentável” (garrafa de plástico com pedras) realizando treinos individuais com apenas alguns exercícios, para mais de 100 quilos em 2013, tendo a possibilidade de realizar os trabalhos em grupo com os clientes. O treinamento sistematizado com Kettlebell traz grande definição muscular, principalmente na região do CORE, não focando em hipertrofia, o que agrada muito às mulheres. Os exercícios básicos tem técnicas de fácil aprendizado, e se realizados de forma correta proporcionam queima de gordura e de calorias com baixo risco de lesões.
Os movimentos devem ser feitos de forma explosiva e balística, mantendo a estrutura do corpo nas posições adequadas para não acontecer sobrecarga. Alguns exercícios podem ser classificados no HIIT (High Intensity Interval Traning – treino intervalado de alta intensidade), que tem como principal vantagem consumir essencialmente carboidratos durante sua realização, porém, manter um consumo de gordura no pós treino, nos treinos leves e no descanso.
É muito importante que se mantenha sempre uma boa rotina de preparação do corpo para os movimentos, ativação muscular, alongamento dinâmico e estático. O Kettlebell training pode auxiliar bastante na mobilidade articular e ganho de flexibilidade. Importante também sempre utilizar a técnica correta para retirar o KB do solo, e para devolvê-lo.
Exercícios básicos com Kettlebell
Técnica de pegada 1 – com o KB entre as pernas, na linha dos maléolos, faça um agachamento, mantendo a coluna ereta, musculatura contraída, braços esticados e ombros encaixados. Estenda os joelhos e quadril.
Técnica de pegada 2 – com o KB a frente do corpo, imagina um triângulo entre seus dois pé e o KB, faça um agachamento, mantendo a coluna ereta, musculatura contraída, braços esticados e ombros encaixados, incline levemente o KB para encaixar nas mãos. Saída direta para o Swing ou outro exercício.
1- Front Squat (agachamento frontal)
Segurando o KB com as duas mãos, pernas afastadas na largura dos ombros, com os braços esticados e o peso logo abaixo da linha da cintura (1), ou com o peso na altura do peito e os cotovelos fletidos (2). Técnica de pegada 1. Realizar o agachamento completo, chegando com o peso próximo ao chão (1), ou com os cotovelos nos joelhos (2).
2- Dead Lift
Segurando o KB com as duas mãos, pernas afastadas na largura dos ombros, com os braços esticados, utilizando a técnica de pegada 1, porém realizando uma leve flexão dos joelhos e uma grande flexão do quadril. Realizar a extensão dos joelhos e do quadril, trazendo o peso próximo da cintura. Levar o peso até o chão flexionando bastante o quadril e pouco os joelhos.
3- Swing DH (Double Hands)
Segurando o KB com as duas mãos, pernas afastadas na largura dos ombros. Ao retirar o KB do solo na posição do triângulo (técnica 2), leve-o até próximo ao glúteo, mantendo a posição de agachamento. Na sequência, estenda os joelhos e faça contração da musculatura pélvica, coxa, abdômen, lombar e glúteos, naturalmente o KB irá balançar em frente ao seu corpo. Enquanto o acessório desenha um arco descendente no ar, flexione o tronco e levemente os joelhos, balançando o Kettlebell entre suas pernas.
4- Clean
É um movimento de preparação para outros exercícios. Segurando o KB com uma das mãos, pernas afastadas na largura dos ombros, pode ser feito tanto na pegada 1 como na 2. Confira na imagem o passo à passo do movimento.
5- Círculo em torno do corpo
Com os pés afastados na largura dos quadris, segure o kettlebell em frente ao corpo, transferindo o peso para sua mão direita e movimente os dois braços para trás, fazendo a troca do KB da mão direita para a esquerda. Agora segure o peso com a mão esquerda e faça o mesmo movimento, levando-o à frente, completando uma volta pelo corpo. Lembre-se de trocar as direções.
E aí, gostou? Acha que o Kettlebell pode melhorar seu desempenho? Não se convenceu ainda? Então veja um resumão:
• Técnica de fácil aprendizado;
• Grande variedade de exercícios, e que fortalecem o corpo como um todo;
• Com movimentos básicos, pode-se gerar e absorver energia cinética do quadril (o mais potente gerador de energia do corpo humano), e também no complexo proprioceptivo desde a planta do pé até os músculos que seguram o peso firmemente nas mãos e os músculos estabilizadores dos ombros;
• Trabalha diversas valências físicas;
• Treina o quadril de forma funcional em velocidade real de performance;
• Expõe fraquezas individuais por ser um treinamento “unilateral” promovendo correções de assimetria corporal;
• Fácil de armazenar e de transportar, e com opções variadas de pesos para iniciantes e avançados;
• Auxilia no desenvolvimento de estruturas articulares fortes e flexíveis, pois exige muito que as articulações se estabilizem dinamicamente, o que reduz o potencial de lesão e permite maior eficiência na produção de força muscular;
• Desenvolve a região do CORE com excelência;
• Ensina o corpo a lidar com a constante mudança do centro de gravidade.
Iniciaremos nesta quinta-feira, 28/fev os treinos noturnos no Parque Bacacheri. O Prof. Guilherme estará no parque atendendo todas as segundas e quintas. O ponto de encontro será ao lado das quadras de futebol de areia, próximo à esquina das ruas Hildebrando Dúlcio e Franz Josef Hoch.
Horários:
Segunda-feira: das 18h às 19h40
Quinta-feira: das 19h às 20h
Ano novo, vida nova! Novos hábitos, novos percursos, novos amigos, mais novos amigos!! Que tal quebrar a barreira da inércia e começar a treinar de verdade?!? Você têm várias opções e a mais fácil delas é continuar parado, sedentário e sem aproveitar a sua vida! Mas e aí, o que você ganhar com isso? Trabalhar o corpo é tão importante quanto trabalhar a mente, e só depende de você começar!! Outra opção é ir pro parque e correr, nesta você já melhorou em 50%! Mas quer saber, só correr não resolve, o simples ato de correr está ligado a tantas outras coisas! Quer saber a melhor opção?! TREINAR DE VERDADE!!! Condicionamento físico, treinos funcionais, força, flexibilidade e corrida!!! Tem exercício puxado, tem planejamento, tem equipe, tem risada e muito mais!! VEM!!